Ilusão da Matéria


“Enquanto meu pai, meu avô, meus
primos, olham aquela montanha e
vêem o humor da montanha e
vêem se ela está triste, feliz ou
ameaçadora, e fazem cerimônia
para a montanha, cantam para ela,
cantam para o rio (...) o cientista olha
o rio e calcula quantos
megawatts
ele vai produzir construindo uma
hidrelétrica, uma barragem (...) Ali
não tem música, a montanha não
tem humor, e o rio não
tem nome. É
tudo coisa”.
AILTON KRENAK


a questão é só encontrar o caminho do meio...ah, como assim? Porquê? Como é que faz? E agora gafanhoto?


Jalapão

Jalapão
Photo: Juliane Noschang

quinta-feira, 5 de julho de 2007

As onças da minha vida...

Pteronura brasiliensis. Prazer, mais conhecida por ariranha, ou onça dágua. Onça dágua...rs que estranho. E a mais charmosa, linda a Pantera onca, maior figura, que desperta inúmeros sentimentos e é protagonista de uma enorme quantidade de piadas, causos, lendas.
eu adoro os biólogos. Com o olhar de Psicóloga, sempre fui curiosa para entender o que leva estas pessoas a dedicarem as suas vidas para a preservação de uma determinada espécie, ou no caso da Associação Onça dágua, as unidades de conservação. A identificação foi total. Com o contato percebi que eu também fazia parte deste grupo de pessoas que acreditam que há chance de reverter o processo (ou pelo menos aumentar o tempo) mas com ações direcionadas, pesquisas básicas e aplicadas.
A conservação da natureza aliada as pessoas (que também são onças ou até mais...) parece ser realmente o único caminho. e isto se torna muito mais forte quando conseguimos realizar. Vamos nos falando sobre isso...

Nenhum comentário: