Turismo no Parque Estadual do Jalapão

Pois é, um tempão sem postar nada...mais em função do tempo do que do desejo...
Estava finalizando processos, dizem que tão importante quanto abrir é fechar as coisas. Concluir.
e concluir bem...
O projeto Turismo no Parque do Jalapão: identificação de usos e proposições de monitoramento foi assim. Estudamos o turismo no Parque durante 1 ano e meio, fomos lá, entrevistamos pessoas, medimos impactos. Os resultados foram entregues para a comunidade, com uma aceitação muito boa.
Claro que além de tecnicamente ter tudo corrido da melhor forma, o grande saldo positivo foi o trabalho em equipe. A equipe simplesmente foi ótima, desde aqueles que tiveram participações pontuais (super importantes) como aqueles que permaneceram até o final.
A sensação é a melhor possível. Fora que ter ido para o Jalapão agora, retomar trabalhos de campo, só dá um gás maior para a próxima etapa da minha vida...1 ano de campo. Mas depois eu conto esta história.

Agora, olha a minha equipe...ehhhh orgulho!!!

Tudo é ilusão da matéria

Uma vez eu conheci um cara muito especial, questionador, crítico, sábio...uma figura. Ele dizia sempre: Tudo é ilusão da matéria. À primeira vista, uma brincadeira, um joguete de palavras que remetia a abstrações ou as viagens, propriamente ditas. Aos poucos, o lúdico passou a ter um sentido, uma espécie de questionamento sobre a verdade. O que é verdade? Dizem que uma situação sempre tem três lados...o meu, o seu e o certo. Há o certo? Tudo depende do referencial. Claro que os exatos ainda levam a vantagem de poder comprovar tudo o que veêm, pois os dados são claros, mensuráveis...mas os sentimentos não. a arte não. o subjetivo não. O subjetivo pressupõe ilusão. ilusão de quem olha, ilusão de quem é olhado, ilusão de quem olha o olhador e o olhado...os sentimentos confundem as ilusões que são construidas a partir dos sentimentos.
este espaço permite a interação de várias ilusões, sejam elas concordantes ou não.
Sejam bem vindos e lembrem-se sempre que tudo é ilusão da matéria...grande Zaca...saudades de você.

As onças da minha vida...

Pteronura brasiliensis. Prazer, mais conhecida por ariranha, ou onça dágua. Onça dágua...rs que estranho. E a mais charmosa, linda a Pantera onca, maior figura, que desperta inúmeros sentimentos e é protagonista de uma enorme quantidade de piadas, causos, lendas.
eu adoro os biólogos. Com o olhar de Psicóloga, sempre fui curiosa para entender o que leva estas pessoas a dedicarem as suas vidas para a preservação de uma determinada espécie, ou no caso da Associação Onça dágua, as unidades de conservação. A identificação foi total. Com o contato percebi que eu também fazia parte deste grupo de pessoas que acreditam que há chance de reverter o processo (ou pelo menos aumentar o tempo) mas com ações direcionadas, pesquisas básicas e aplicadas.
A conservação da natureza aliada as pessoas (que também são onças ou até mais...) parece ser realmente o único caminho. e isto se torna muito mais forte quando conseguimos realizar. Vamos nos falando sobre isso...